É o que indica um uma pesquisa recente publicada na Preventive Medicine Reports, edição de dezembro. Cuidar de um cachorro pode ser a chave para reduzir consideravelmente o risco de desenvolver demência em até 40%.
Este estudo, conduzido no Japão, acompanhou um grupo de 11.194 idosos, com idades entre 65 e 84 anos, ao longo de quatro anos. Com uma média de idade de 74,2 anos e 51,5% sendo mulheres, os participantes foram divididos entre aqueles que cuidavam de cães, gatos, ambas as espécies ou nenhum dos animais.
Os resultados revelaram que os tutores que mantinham hábitos de exercício e evitavam o isolamento social apresentaram um risco significativamente menor de desenvolver demência incapacitante. Os cuidados com os cães, em particular, foram destacados como contribuintes para a manutenção da atividade física e interação social, segundo os pesquisadores.
No Brasil, onde aproximadamente dois milhões de pessoas vivem com demência, sendo o Alzheimer a forma mais comum da doença, esse estudo destaca a importância de considerar os benefícios emocionais e físicos que os animais de estimação podem trazer para a vida da terceira idade.
Fonte: Panorama PetVet
