Caso Joca: confira como fazer uma viagem segura com seu pet
Na última segunda-feira (22/4), um incidente comoveu o país quando Joca, um golden retriever de 4 anos, faleceu durante o transporte em um voo da Gollog. O trágico evento despertou uma onda de indignação pública, com muitos exigindo justiça por Joca. Além disso, tutores de animais de estimação em todo o Brasil estão agora debatendo sobre as medidas adequadas para garantir a segurança de seus companheiros peludos durante viagens.
Antes de embarcar, é essencial realizar uma preparação meticulosa para viajar com cães e gatos. Isso inclui garantir que todos os documentos do animal estejam em ordem, como a carteira de vacinação, que deve incluir o registro da vacina antirrábica.
Além disso, os tutores devem consultar um veterinário pelo menos 10 dias antes da viagem para obter um atestado de saúde confirmando que o animal está em condições adequadas para viajar.
No caso de transporte aéreo, é crucial dispor de uma caixa de transporte específica, conhecida como kennel, projetada para viagens de avião. Essa caixa pode ser acomodada tanto no porão quanto na cabine da aeronave, e deve ser devidamente lacrada, podendo ser aberta apenas pelo tutor. Para garantir o conforto do animal, a caixa deve ser grande o suficiente para permitir que ele fique em pé e dê uma volta completa dentro dela. É aconselhável também acostumar o animal com a caixa alguns dias antes da viagem, deixando-a aberta em casa para que ele se familiarize com ela.
Durante o voo, se o animal estiver na cabine, ele deve ser colocado abaixo do assento. Já no porão, o pet deve ser identificado e transportado em uma caixa forrada com tapete higiênico.
Especialistas recomendam que viagens de avião para cães não devem exceder de 4 a 6 horas, devido ao estresse e riscos à saúde do animal. O ideal é optar por trajetos diretos sempre que possível.
É importante ressaltar que as regras para o transporte de animais variam de companhia para companhia, portanto, é essencial verificar as políticas específicas de cada empresa antes da viagem.
Já para viagens de carro, é fundamental fazer várias paradas para que o animal possa se movimentar e fazer suas necessidades. Tanto cães quanto gatos devem ser transportados em caixas de transporte presas ao cinto de segurança no banco traseiro. Deixar o animal solto no veículo é uma infração de trânsito e pode causar acidentes. Assim como em voos, viagens longas devem ser evitadas.
Em relação à alimentação e hidratação, é recomendável oferecer petiscos leves em pequenas quantidades quatro horas antes da viagem e garantir que o animal permaneça hidratado durante todo o percurso.
FONTE: Metrópoles, com adaptação da equipe Padaria Pet.